O semba é a dança mais clássica entre as 4 danças modernas apresentadas aqui. Por essa razão, é chamada “a dança dos kotas”, mas é importante notar que o semba admite também passos vindo de outras áreas da dança (tem passos que vem do waltzer, da salsa, etc…), desde que não se perda a essência. Um ponto muito importante no semba é que não são só os passos que fazem a dança, mas é necessário o casal mostrar que está a viver a música.

O semba se foi evolvendo, através dos mais jovens, até o ponto que agora começa a se notar uma distinção entre o semba clássico (dos kotas) e o semba da rua, que admite mais acrobacias.

Em geral, o semba é uma dança que exige que o homem (ou a pessoa que conduz a dança) seja criativo, que utilize muito as entradas, as saídas, as caídas, etc… Alguns destes passos não existiam no semba clássico, e foram introduzidos com o tempo por parte dos mais jovens, inspirando-se nas outras danças. Além disso, no semba, as paragens são mais na base, e não nos outros passos (a diferencia da kizomba e da tarraxinha).

Conselhos para dançar semba:

No semba, os movimentos são feitos de forma rápida, então a pessoa que conduz tem que encontrar o equilíbrio entre encostar a dama e soltar que dá o efeito de “umbigada” (que é o significado da palavra “semba” em Kimbundu).

O braço direito é o volante e fica na cintura da parceira (a pessoa que segue). Se a pessoa que conduz a dança apertar muito não possibilita a saída e entrada da menina. Por outra parte, não pode soltar muito porque, se não, a dama (ou a pessoa que segue) terá dificuldade em perceber que movimentos fazer, o que causa o casal desenquadrarem-se. Os troncos têm de estar retos e juntos, (a “umbigada” de que falamos antes).

Além disso, o importante é treinar o tempo certo para as entradas e saídas para o lado.